A bioeletrônica vestível se tornou uma parte vital do diagnóstico e do tratamento, mas mesmo os vestíveis mais flexíveis são limitados por artefatos de movimento ou pela dificuldade que surge na coleta de dados quando o sensor não se move precisamente com a pele. Como solução para esse problema, uma equipe de pesquisadores liderada por Cunjiang Yu, professor associado de engenharia mecânica da Universidade de Houston, Bill D. Cook, criou o que eles chamam de 'eletrônica desenhada na pele'.
Essa nova forma de eletrônica promete permitir que sensores multifuncionais e circuitos sejam desenhados na pele com uma caneta de tinta. Sim, você ouviu isso correto! Oferecendo uma inovação em monitores vestíveis, a eletrônica desenhada na pele ajuda a resolver o antigo problema de coleta de dados biológicos precisos por meio de um dispositivo vestível quando o sujeito está em movimento.
Os componentes eletrônicos desenhados na pele incluem três tintas que servem como condutor, semicondutor e dielétrico. Ele pode coletar dados perfeitamente, independentemente dos movimentos do usuário. Fora isso, suas vantagens adicionais incluem técnicas de fabricação simples que não requerem equipamento dedicado. Além disso, por ser facilmente personalizável, a eletrônica pode rastrear sinais musculares, frequência cardíaca, temperatura e hidratação da pele, entre outros dados físicos. Além disso, os pesquisadores demonstraram que os componentes eletrônicos desenhados na pele também demonstraram a capacidade de acelerar a cicatrização de feridas.